terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Quando íamos deitar sempre acarinhava as costas dele, brincava com aquele nariz de beijo pedinte e dizia, entre olhares de bobiça, como o olhar dele se fazia feliz comigo. Vem cá. Me olha que já és sorriso. Me beija que já sou saudade. Me faz silêncio que és meu barulho. Sussurra que já és canção. Some comigo sem questionar o porvir. Diz que o amanhã é todo nosso. Mas, por favor, me jura que a nossa alegria vai sempre se fazer assim…
Pensando nele, eu sorria para quem quisesse. Me vendia serena e completa. Pois, ao lado dele, aprendi que a felicidade é quando queremos que um momento se torne infindável. Na certeza que o nosso relacionamento é pluma, vivo sem muita euforia, para dividir o meu amor, que, hoje, é todo dele.