"Hoje me fala de ti. Me fala de como sintonizar na tua frequência. Me fala do teu pedaço de pureza que não foi mexido. Me fala de como dormes coberto por músicas. Me fala da Lua. Do fim do Arco-íris. Do sol queimando a água. Me fala do teu riso mais gostoso, dos teus pés descalços e dos teus olhos que anunciam tempestades. Me fala do encanto das tuas mágicas. Da tua doçura que me escapa da boca. Me fala. Já que a boca é o que menos fala no teu corpo, me fala com as mãos, com os olhos, com o cheiro. Me fala, em meio a um cafuné roubado, qual é o caminho para que eu faça parte das tuas poesias..."

(Rita Germano)