segunda-feira, 23 de abril de 2012

"Vem em uma saudade torta, sem eira nem beira. Nunca o fitei nos olhos, nunca o vi sequer de longe em um dia banal pelas ruas que passei. Num leve pulsar sinto-o perto, faz saudade criar horizonte, brotar esperança: que loucura é essa, dentro do peito meu Deus? – É pensamento sem freio, entorpecido. Levanto da cama exagerada nas ideologias do poeta. Nem é caos, é bagunça só! Bagunça que não sei por onde começar a arrumar, muito menos como ajeitar. Não tem poeira em canto algum, não é nada espalhado. Mas não tem ordem, não tem começo. Somente sei que existe a quilômetros de distância, e sinto, como sinto!"

(Renata Alves)


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