domingo, 29 de junho de 2014

Mesmo que a gente diga umas besteiras, feitas pra machucar e arranhar a pele do outro, eu te juro que não iria embora. A gente daria meia-volta quando chegasse ao térreo ou pararia o carro na entrada da garagem esperando o outro gritar pra ficar. 

Mesmo que algo parecesse acabar e cavar um buraco entre a gente repelindo cada um prum lado, fazendo com que você não quisesse mais ouvir minha voz ou dormir comigo, eu ficaria. mesmo que tudo pareça dar errado e a gente chegue num ponto em que não se suporte mais, eu vou lembrar do exato momento em que pus os olhos em você.
E mesmo que você me expulsasse, me pusesse pra fora de mala, cuia e sem cobertor, eu te beijaria e voltaria pra dormir do seu lado, apagar a luz e te buscar no tato, desse meu modo nada romântico, ultrapassado de dizer que eu ainda vou te amar – mesmo com tudo isso – amanhã de manhã.


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